A luz artificial permitiu transcender a dependência do sol e instaurou uma nova temporalidade, tornando a noite quase tão iluminada quanto o dia, possibilitando mais horas de atividades de trabalho, de lazer, de pesquisa, de vida. Mas tanta comodidade também aumentou o consumo de energia.
A iluminação é um ponto importante nas práticas de eficiência energética visto que cerca de 23% de toda a eletricidade utilizada em edifícios comerciais é voltada para o uso da luz artificial. Aspecto tão relevante que é um dos principais critérios para a Etiqueta em Eficiência Energética de Edificações (ENCE Geral PBE – Edifica).
Medidas adotadas em busca da efetividade em iluminação são aquelas que garantem o conforto dos usuários do edifício ao mesmo tempo em que reduzem o consumo de energia, com valorização da luz natural, realização de pesquisas para o desenvolvimento de soluções tecnológicas, como lâmpadas mais eficientes e sustentáveis ou o uso de simuladores de qualidade da iluminação, como o DIAlux Evo, que emula a iluminância de ambientes enquanto gera dados dos prédios da UFPR.
Esta análise de luminosidade nos prédios da Universidade potencializou o uso de luz natural com adaptações em ambientes internos e substituição de lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED, que são mais eficientes e econômicas, diminuindo os gastos com iluminação graças à redução de consumo de eletricidade.
Simulação gerada pela equipe Energi através do software DIALux Evo, apresentando a iluminação do Bloco PK do Centro Politécnico
O projeto de eficiência energética desenvolvido pela UFPR está realizando a modernização da iluminação em seus campi, com a modificação de lâmpadas fluorescentes, substituídas por lâmpadas de LED, mais modernas e eficientes.
São mais de 56.000 novas lâmpadas que vão garantir conforto e segurança para a comunidade universitária enquanto geram economia para a Universidade.
A preocupação com sustentabilidade se estende para além da troca das lâmpadas, com o descarte inteligente das lâmpadas substituídas, que por possuírem mercúrio em sua composição, são prejudiciais aos seres vivos e meios ambiente. Estas serão destinadas para reciclagem, fechando o ciclo em busca de um planeta menos poluído e mais sustentável.
A lâmpada LED não é composta por mercúrio e possui maior potência e durabilidade que lâmpadas fluorescentes e incandescentes